Agendas de Emprego e Agricultura inauguram reuniões do BRICS Brasil nesta semana

Com seis novos países na condição de membros plenos, a reunião de Emprego, na quarta-feira (12), inaugura o ciclo de encontros do agrupamento.

O BRICS, sob a presidência brasileira, tem suas duas primeiras reuniões nesta semana. Nos dias 12 e 13/2, a agenda de Emprego estreia os debates do agrupamento e, nos dias 13 e 14/2, o tema das discussões será Agricultura. Esta é a quarta vez que o Brasil preside o BRICS, mas, agora, com uma maior responsabilidade: o número de países membros mais que duplicou, além de outros nove que chegam como parceiros. 

Coordenadas a partir da sede do BRICS Brasil em Brasília, cidade que receberá quase integralmente a programação de reuniões, o modelo é de videoconferência. A primeira reunião presencial também acontece ainda este mês, no Palácio Itamaraty. As reuniões de sherpas e as técnicas são reservadas aos países plenos.

Emprego

Sob coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, a reunião técnica sobre o tema será nos dias 12 e 13 (quarta a quinta-feira). O foco das discussões está nos impactos da mudança do clima no trabalho e os caminhos para uma transição justa e os efeitos do avanço da inteligência artificial no futuro do trabalho. A necessidade de promoção, pelos setores públicos e privados, de capacitação para que trabalhadores e trabalhadoras atualizem suas habilidades à nova conjuntura socioclimática e digital é central na pauta.

Agricultura

Os ministérios brasileiros da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca e Aquicultura estão à frente dos debates que acontecem na reunião técnica dos dias 13 e 14 (quinta e sexta-feira). Sustentabilidade, inovação e financiamento agrícola, mercado internacional e segurança alimentar e nutricional estão entre os tópicos prioritários. No que toca ao último ponto, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada durante a presidência brasileira do G20 em 2024, integra a discussão.  

Os eixos que guiam os dois grupos de trabalho aprofundam debates já iniciados no ano passado pela presidência brasileira do G20, em uma demonstração de coesão das agendas internacionais do país. Até julho, para quando está planejada a 17ª Cúpula do BRICS, serão cerca de cem reuniões, sobre os mais diversos temas.