BRICS P2P

BRICS Sindical 2025

O BRICS Sindical promove a cooperação e o diálogo entre as centrais sindicais dos países membros e parceiros do BRICS, e visa fortalecer a valorização do trabalho e aproximar as relações entre os países.

Desde sua criação, o BRICS tem sido um espaço central para discussões sobre justiça social e democracia. O Fórum Sindical reflete esse compromisso, unindo representantes de trabalhadores para debater as transformações no mundo do trabalho e a reforma da governança global.

Movimentos Sindicais e Centrais sindicais — UGT, CUT, Força Sindical, Nova Central, CTB, CSB — estão unidos para lutar pela justiça social e garantia de direitos. A transição para um modelo econômico sustentável e justo é apontada como urgente, visando evitar a concentração de renda e promover dignidade no trabalho.

Propostas para o Futuro: Promover justiça social por meio de transições justas, como a taxação de grandes empresas e a regulamentação do trabalho em plataformas. Avançar na formalização do trabalho e implementar recomendações da OIT.

Durante a Presidência do BRICS, o movimento sindical brasileiro vai reforçar os debates sobre os seguintes temas:

Transição Justa: como a classe trabalhadora pode interferir no processo de transformação econômica e social para migrar de práticas insustentáveis para sistemas que respeitem os limites do planeta, os direitos humanos e o bem-estar animal. A taxação de grandes empresas será amplamente discutida nesse item. Assim como a unidade sindical pode atuar na retomada da industrialização e inovação;
Inteligência Artificial: seus impactos na empregabilidade, nas novas formas de colocação no mercado e regulamentação do trabalho em plataformas;
Efetividade do multilateralismo: as entidades participantes vão debater sobre a necessidade de um multilateralismo mais inclusivo e equitativo. Os representantes dos países reconheceram, no último Brics Sindical, a importância da expansão do bloco;
Justiça Social, Paz e Democracia: sobre os assuntos, que estão interligados, será reforçada a necessidade do compromisso ético dos Estados com a justiça social, para que os cidadãos tenham, cada vez mais, acesso à educação, à saúde e ao trabalho decente 3nos marcos da OIT e suas normas. Direitos sociais.