BRICS debate Inteligência Artificial para transformar pequenas e médias empresas

Por Inez Mustafa | inez.mustafa@presidencia.gov.br
Nesta quarta-feira (13), das 09h às 11h30, ocorre o webinário “Transformação Digital na Era da Inteligência Artificial - Empoderando as PMEs nos BRICS para um futuro competitivo”, promovido pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP). O evento visa discutir o potencial transformador da Inteligência Artificial (IA) e das tecnologias digitais para impulsionar a inovação e a integração global de Pequenas e Médias Empresas (PMEs).
O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube.
O debate contará com a participação de especialistas renomados, como Luciana Mancini, coordenadora do Grupo de Trabalho das PMEs do BRICS; Daniella Vieira, chefe de IA do SEBRAE; Evgeny Osadchuk, diretor do departamento de IA da ANO “Economia Digital”; e Basheerhamad Shadrach, diretor do Centro de Mídia Educacional da Commonwealth para a Ásia. Entre os temas centrais estão o aumento da competitividade, a promoção de inovações e a integração das PMEs nas cadeias globais de valor.
O papel das PMEs nas economias do BRICS
As PMEs são fundamentais para as economias dos países do BRICS, contribuindo significativamente para a geração de empregos, o crescimento econômico e a redução da pobreza. Segundo dados do Banco Mundial, essas empresas representam cerca de 90% dos negócios formais e são responsáveis por aproximadamente 50% dos empregos em todo o mundo – um padrão que se reflete nos países do bloco.
Fórum das PMEs: um novo passo para a colaboração global
Sob a presidência brasileira do BRICS, será estabelecido o Fórum das Pequenas e Médias Empresas, um mecanismo dedicado a discutir os desafios e oportunidades desses negócios. O fórum busca maximizar o potencial de colaboração entre as PMEs, facilitando o comércio e a integração dentro do bloco, além de melhorar o acesso dessas empresas aos mercados globais.
A internacionalização das PMEs é um dos pilares desse esforço, uma vez que muitas enfrentam barreiras para acessar mercados regionais e globais, especialmente devido às disparidades na adoção de tecnologias digitais e às restrições regulatórias.